Vereador Agaeudes Sampaio defende educação inclusiva e lamenta desvalorização de estagiários durante sessão na Câmara de Salgueiro

Na sessão ordinária desta quarta-feira (11/06), da Câmara Municipal de Vereadores de Salgueiro, o vereador professor Agaeudes Sampaio fez um pronunciamento contundente em defesa da educação inclusiva e em apoio aos estagiários que atuam como cuidadores nas escolas.

Agaeudes iniciou sua fala com a célebre frase do educador Paulo Freire: “Não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes”, destacando que cada indivíduo tem algo valioso a oferecer no processo de ensino e aprendizagem. Ele lamentou declarações de uma colega vereadora que, segundo ele, desmereceu o papel dos estagiários na rede municipal de ensino.

O parlamentar reforçou que a inclusão é um direito fundamental e não pode ser tratada com descaso. Com base em sua longa trajetória na área educacional, explicou os diversos tipos de exclusão enfrentados por alunos com deficiência: exclusão de acesso, segregação, exclusão simbólica, atitudinal, curricular, tecnológica e a que ocorre durante os processos de transição.

“Garantir uma educação verdadeiramente inclusiva exige eliminar todas essas barreiras”, afirmou o vereador, alertando que o debate não pode se resumir a discursos vazios ou politização da causa por parte de colegas que, segundo ele, “nunca se engajaram de fato” na luta pela inclusão.

Ainda durante seu pronunciamento, o professor Agaeudes destacou que o momento exige união e comprometimento coletivo. “Todas as crianças têm o direito de aprender e se desenvolver”, frisou, pedindo também que as mães evitem julgamentos precipitados e reconheçam os esforços que vêm sendo feitos. Ele ressaltou sua presença constante nas discussões sobre o tema e demonstrou empatia com o sofrimento das famílias que enfrentam dificuldades diariamente.

Para ele, a aprovação do Plano Municipal de Educação é fundamental para o avanço das políticas públicas voltadas à inclusão. O vereador cobrou maior participação dos pais de crianças com deficiência no processo de construção e fiscalização do plano e reforçou que professores precisam de formação adequada e apoio pedagógico para lidar com os desafios da sala de aula inclusiva.

“Todos precisam fazer sua parte. Não é hora de disputa política, é hora de compromisso com a inclusão”, concluiu Agaeudes.