Nós, professores contratados da Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (FACHUSC) em Salgueiro no ano de 2024, viemos a público expor a difícil situação que estamos enfrentando.
Fomos admitidos por excepcional interesse público, com contratos vigentes de 1º de fevereiro a 31 de dezembro de 2024, e cumprimos integralmente nossas obrigações acadêmicas. No entanto, até o presente momento (27 de março de 2024), ainda não recebemos:
O salário referente ao mês de dezembro;
Verbas rescisórias, incluindo férias proporcionais e o terço constitucional.
Diante desse cenário, a gestão municipal marcou uma reunião para o dia 10 de março, na qual informou que, devido ao decreto de emergência administrativa e financeira da Prefeitura de Salgueiro, a Autarquia Educacional não teria recursos para efetuar pagamentos, nem para efetivos nem para contratados.
Contudo, dois dias após a reunião, foi anunciado o pagamento dos servidores efetivos, contradizendo a promessa de tratamento igualitário entre todos os profissionais.
Além disso, a Autarquia reconheceu a dívida relativa ao salário de dezembro e ao terço de férias, mas negou o direito ao pagamento das férias proporcionais, mesmo sendo uma obrigação constitucional. Fomos orientados a formalizar um requerimento, o que já fizemos porém, até o momento, não obtivemos resposta.
Em nova reunião, a Prefeitura propôs parcelar as verbas rescisórias (exceto as férias proporcionais) em quatro vezes a partir de abril ou três vezes a partir de maio.
Diante dessa situação, seguimos aguardando uma solução concreta e o respeito aos nossos direitos enquanto profissionais da educação. Exigimos que o poder público cumpra suas obrigações e honre o compromisso assumido com os professores que tanto se dedicaram à formação acadêmica dos alunos da FACHUSC.